sábado, 4 de junho de 2011

Quando uma mulher tem alguém como eu tenho você.

Como quem constrói pontes, você refazia nossos sonhos, costurando-os cada vez mais forte. Um homem quente. De café quente. Bom café quente. Cafuné que eu te faço antes de dormir. Quando uma mulher tem alguém como eu tenho você, constrói dramas difíceis de se explicar. É que a gente tem mania de duvidar do que é bom. Mas logo depois acredita pra sempre. É que a gente tem todas essas entrelinhas complicadas de se decifrar. Entrelinhas que se calam ao som do coração. É que homem igual a você eu nunca vi. Nunca vi alguém tão pra outrém como eu pra você e você pra mim. E as nossas confusões se apagam quando nossos braços se encontram. Na medida certa nos enlouquecemos. E nos possuímos espatifados de desejo. Ansiosos como alunos por notas, viciados por drogas, injustiçados por justiça, frio por calor. E tudo acaba sereno, como o amanhecer de uma tempestade em alto mar. Nunca vi homem como você em lugar algum que chega até mim. Você chega até mim. Nossas palavras se acolhem mesmo quando parecem lançadas para ferir. Chego a nos sentir como veneno e antídoto. Morrendo e nascendo a todo tempo. Contínuos pelo maior e único motivo que nos faz ter começo meio e fim e novamente começo, comum aos romances que duram pra sempre, pra sempre que não se atém apenas ao físico compreensível, o amor. Contínuos pelo amor. Me permito a acreditar em outras vidas, em eterno, infinito. O nosso amor que agora continua em nossa pequena flor, Helena. Quando uma mulher tem alguém como eu tenho você, ela é feliz.

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