quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A mente

Alvo. Desejo. Coincidentemente. Como um incidente. Incidem as mentes no mesmo pensar. Você falou o que pensei. Rapidamente. Pensei em te falar. Estrategicamente. Apenas pensei. O que será ?




Tum tum tum.

Tudo está no futuro

Grandes mentes. Grandes segredos. Milhares de cheiro em pequenas possibilidades. Suposições em falsos galanteios. Milhares de idéias em pequenas possibilidades.
- Então funciona assim? - quis perguntar.
Escrevi no teu 'se' um passo largo pra realidade. Então, deu-se a lua. As frutas os queijos as ervas os vinhos e as possibilidades.

sábado, 26 de novembro de 2011


Dizem que o amor atrai ... '

manifesto do novo dia

Tão bom não sucumbir ao desespero jovial de viver o agora como se no segundo seguinte não houvesse mais nada. Tão bom ter a vida inteira. O coração inteiro. O mundo inteiro; de possibilidades. Não às urgências exageros demasias eternidades para sempres. Não à imaturidade jovial que se alegra com a restrição do único. Não à incongruência de permanecer no óbvio. Não a hipocrisia da aparência. Negue e extrapole o ato. Haja. Para além.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

' rotineiramente desqualificamos testemunhos e exigimos comprovação. Isto é, estamos tão convencidos da justeza de nosso julgamento que invalidamos provas que não se ajustem a ele. Nada que mereça ser chamado de verdade pode ser alcançado por esses meios. '

Marilyenne Robinson, citação do livro A Cabana

eu francamente já não quero nem saber.

Tentou chorar aquela ausência. Não houve pronúncia d'uma lágrima sequer. Não havia ausência;

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Coincidências

Pecado escrito nos teus lábios. Correm meus olhos em curvas sinuosas perigando se perderem. Entre dois corpos um abismo. Estrito. Laços estritos. No teu cabelo laços. Na realidade fantasia. O teu pouco no meu muito. Quase nada há. Desejo. Alucinações. Série irrestrita de pura fantasia. O que virá ?

domingo, 20 de novembro de 2011

Rascunhando

Tire a sua roupa devagar. Tire a pele. O lugar que habito não me cabe. Num fio de cabelo talvez. Longos fios de cabelo espalhados pela cama. Amanhece. Anoitece. Não precisa acreditar pra acontecer. Tudo paralelamente intacto. Contos inalterados. A deturpação ditada pela professorinha cafona do fundamental. Porra de amor. Porra de morte. Tanta porra espalhada pela cama. Tic tac tic tac tic tac. Os ponteiros do relógio e o porteiro do outro prédio estão incomodados. Dados. Os fatos. O fato de não estar nem aí.

sábado, 19 de novembro de 2011

Scenic world

Bateu a porta jurando por toda revolta nunca mais voltar. Copo de leite no chão. Farelos infantilmente amarelados. Poeira. Sujeira. Restos de um furacão que entrou pela porta da frente e estourou todos os tímpanos do bairro.
- E que bairro idiota era aquele ?  - Tanto barro manchou a calça. Jurou nunca mais voltar àquele lugar. Voltou semana passada. A terra estava seca. Solo pobre.
-  Acabaram os minerais e as vitaminas.
 Solo pobre.

E tanto cansaço enfim.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011




Qualquer lugar ...

Já repararam como é bom dizer ''o ano passado'' ? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem .... Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse ''tudo'' se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas (...) ''
M. Quintana

E o corpo inteiro feito um furacão

Pelas que me seguem. Nuas em sua crueldade. Maquiavélicas em suas realidades. Tristes em sua existência. Pois há de ser triste a existência disfarçadamente baseada no outro. Na perseguição ao outro. Na destruição do outro. No outro. Outro. Outro. Outra projeção dos seus medos, dúvidas, capacidade. Pelas que me seguem, inabalavelmente, dedico meus reais sentimentos de solidariedade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Blá blá blá Freud explica! ♥

A vida é boa, tanto que virou canção. Como as que canto nos cantos dos sorrisos que divido com os amigos nesse momento. Nesse ou em qualquer outro pormenor meu próprio. Meus próprios instantes. Some efeitos. Vibre sensações. Elime justa causas. Desperdice amor. Encha-se de amor até que transbordando soe desperdício. A vida é boa, tanto que virou canção. E os cantos infinitos, finitos pontos que deslancham a linha reta desse círculo infinito. Retorno. O amor retorna. Transborda. Conquista. Me apaixono por mim ao conquistar você. Porque na trajetória da conquista vivo paixão. E na soma agrego o estável. Tempo espaço do sentir-se bem. Sinto em mim. Sinto o universo em harmonia aqui dentro. Então renasço, encanto, em cantos findos no infinito amar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Blá blá blá

Perdi a partida e, parti pra outra. Dar a volta por cima dá frio na barriga.
- Sabe aquele ponto final que você rolou da linha? - gargalhei - você é exatamente o que eu dizia - gargalhei outra vez e bati a porta dessa história.

domingo, 6 de novembro de 2011

Morte e vida

É. A gente não pode culpar as pessoas por escolherem viver suas mentiras. Ou suas verdades. É muito triste ter que desistir de um sonho. Bem ou mal, a gente sabe que vai sobreviver. O que restou daquilo tudo, além dos destroços, foi o futuro. A história que não foi vivida, o espaço em branco, a vida que ainda há. Há muita vida lá fora, sabe? Costumava haver muita aqui dentro. Dentro de mim um pouco de vítima. Alvo de uma mentira. Alvo de uma dor de cotovelo. Alvo de um amor que não soube amar.
- Eu não queria desistir.
-Você nunca vai entender. 
- 'Que eu não sei voar nas nuvens como você'. 
Cultivar, quem sabe a esperança, de que um dia haja apenas uma verdade, e aí, sendo tarde, nada volte, mas tudo se esclareça. Cultivar a vontade de seguir em frente. Cultivar nesses pequenos olhos minha vontade de viver. Cultivar o que você não quis. Amor.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pasto

Perdeu as estribeiras. Perdeu a fé. Perdeu o amor. O amor próprio. Perdeu o passar dos dias. Da verdade escondida, omitida, mentida. Perdeu a verdade. Perdeu o instante em que a verdade passou a ser mentira, então caiu. Caiu no jogo sujo de fingir que acreditava enquanto ele fingia que era verdade. Aí a verdade caiu. A mentira caiu. Perdeu a paciência de fingir. Obrigada companheiro, por ter sido tão sacana, mas em tão pouco tempo. Reduziu os danos. Danos que sempre ficarão. A sua falta de coragem pra sua própria verdade sobrou pra mim. Sobrou pra mim o exemplo de nunca ser assim. Frouxo como você.