terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chico Buarque

Nosso erro já bateu mais de quatro milhões de vezes. Belo erro vivo. Agora terá que ser um acerto. Um acerto de contas. Contas da vida que intensamente sempre vivemos. O belo cigarro, que não posso mais. O belo copo de cachaça, que não posso mais. De um lado um coração partido. Lágrimas de uma moça do lado de lá. Lágrimas de uma moça do lado de cá. Porque todas essas moças chorando assim? Do outro lado a ânsia pelo que virá. Se meu amor soubesse desse destino demasiado estranho que vivemos. Ah se meu amor soubesse. Se ela soubesse que nada tive a ver com nada e agora tenho tudo para haver. Já há tudo em mim. A metáfora virou realidade.

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