quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O fim.

Queria dizer-lhe que estava bonita. Mas o tempo lhe fizera um estrago que não merecia palavras. Amava-na como se não fosse a ela. Ela era antes. Amava a garota que havia conhecido anos atrás. Mas aquela que estava em sua frente, podia ser todas, menos ela. Seu buxo cheio. Duas crianças. Uma distância medida em atitude, nunca em tempo.

- Foi a garota dos meus sonhos. - Pensou. - Onde ela foi parar?

Aliviado, inventou uma desculpa estranha ante a vontade de sair correndo. De alguma forma agradeceu às impossibilidades do destino. Toda cura para todo mal.

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